A
ORIGEM DO
MONSTREVISÃO
Tudo surgiu quando o século da tecnologia invadiu milhões de lares, onde crianças não mais
tinham acesso a ir aos parques, bosques e praias mas, grande parte, estava condenada a viver confinada dentro de quarto
de apartamento pelo resto de suas vidas. Era o século da tecnologia que,
coincidentemente, acontecia no Novo milênio. O século XXI.
Eis o inusitado século em que as
impossibilidades de outrora, caracterizadas pela ficção, passavam a ser as
mais cruéis de todas as realidades humanas, representada na figura ingênua do
ser infantil. O homem, o próprio edificador da utopia, da ficção tecnológica se
transformara em mero objeto do que criara e parecia está cada vez mais submisso
à máquina. E suas armas, robôs, computadores, aviões, telefones (principalmente
celular), carros, televisores, vídeo gueimes, videocassetes, rádios, etc.,
inescrupulosamente, invadiram mentes e corações de crianças inocentes. O homem
se tornara escravo, vassalo da sua traiçoeira imaginação, num afã exacerbado e
incontrolável pela ambição do imediato lucro, em nome de um capitalismo mais que
silvícola, o qual o levava a um suicídio iminente, fazendo-o vítima de si
próprio pelos seus feitios. As crianças, por sua vez, transformavam os seus
mais belos e agradáveis sonhos em eternos pesadelos, porque o vídeo gueime, o
videocassete, a televisão eram os seus edificadores de sonhos e de ilusões
acabadas, encerradas...
Klebinho era um garotinho de sete anos
de idade que se transformou num exemplo explícito desta nova era. A era
Tecnológica. Klebinho vivia a sua infância, diferentemente de todas as
infâncias do século passado porque ele nunca se intimidou, sequer teve um
pouquinho de medo de bicho-papão, mula-sem-cabeça, papangu, papa-figo, cuca,
bruxa e tantas outras lendas criadas pela fértil imaginação humana a século e
séculos atrás; lendas de história da nossa literatura infantil que, para
Klebinho, permaneciam sempre mortas, ou melhor, nunca existiram para o seu
universo de criança. Todos esses clássicos bichinhos horrendos que foram feitos
para assustar criancinhas, passavam longe dos seus olhos e da sua imaginação;
e, se lia em algum livro, ou, ouvia alguém contar essas estórias, as achava
muito sem graças e bobas demais.
Certo dia, um tio seu lhe presenteou com um livrinho de
historinhas infantis com todas essas lendas: lobo mau, lobisomem,
batatão-de-fogo e outras; leu, mas apenas no propósito de sentir o misterioso
medo que diziam toda criança sentir. Não sentiu nada. Em poucos dias o seu
livrinho estava jogado e esquecido num canto de sala. Quando a sua vozinha,
sábia no contar de estória de Trancoso, certa vez, tentando agradar o neto,
quis lhe contar a historinha de Chapeuzinho Vermelho, Klebinho saiu com essa:
- Ah, vó. Essa estória é muito chata. Quem já viu lobo comer gente, e
depois, essa gente não morre! Que eu saiba vó. Lobo gosta mesmo é de ovelha; e
não conheço ninguém que tenha conseguido tirar a ovelha viva da sua barriga,
como aconteceu com a avó de chapeuzinho, que a tiraram vivinha!
Sem dúvida, a vovozinha ficou
surpresa com a atitude de seu netinho. Um tanto desgostosa, mas sem dá
demonstração disso, procurou entender que geração era aquela em que via o seu
neto tão inteligente e envolvido de informações. E, com admiração, o elogiou
passando a mão sobre a cabecinha de Klebinho, dizendo:
- Quanta inteligência, pra tão pouca idade meu
netinho! Tome cuidado! Muito cuidado
mesmo, Klebinho!
Contudo, Klebinho
guardava um grande segredo consigo e que jamais podia revelar para
ninguém. Ele criara em sua imaginação uma espécie de lenda exclusiva, que só
ele sabia o medo que sentia daquela horripilante coisa, quando sozinho em seu
quarto. Klebinho que havia trocado qualquer tipo de lazer, assim como, o de ler
um bom livro infantil, ou ouvir as estorinhas da vovó a viver confinado em seu
quarto a criar uma inusitada forma de sentir prazer, bem como, de assistir
televisão, sentar-se à frente da tela do computador, jogar e assistir a vídeo. Eis que, com
tudo isso, ele criou em sua imaginação o tal MONSTREVISÃO, que passou a existir
em sua vida e ser a coisa mais horrenda, mais asquerosa de todas as criaturas
infantis já criadas pela nossa literatura; monstro esse, que imperava com poder
de alienação. Este era o monstro fruto da era da tecnologia. O Monstrevisão
passou a ser uma figura inimaginável, porque não existia nos livros nem nas
telas de TV nem do computador nem tampouco em fitas de vídeo. O tal monstro era
mutante porque variava de imaginação a imaginação e tomava a forma da qual a
criança criava em sua atordoada mente. O monstro só perseguia crianças
desligadas, mas que se ligava a um só canal de TV, que não sabiam selecionar
programas nem diversificar suas brincadeiras e que se negavam a estudar,
desenhar, escrever, contar estórias; o Monstrevisão procurava crianças
tecnóides que viviam desnorteadas de sua realidade infantil, entregues ao mundo
virtual (mundo do Monstrevisão) sem saberem o que quereriam nem o que faziam do
sonho nem da realidade, porque assustadas e perseguidas estavam no mundo do
Monstrevisão, o qual vivia e estava latente no microcomputador, no vídeo, e
acima de tudo, na televisão, mesmo quando desligados, tanto de noite quanto de
dia, bem como, também, quando Klebinho estava a sós em seu quarto a dormir, ou
na sala...
Carinhosamente venho desejar
ResponderExcluirum feliz final de semana.
Perdoe minha ausência por mais ,
que nos esforcemos nem sempre conseguimos
nossas metas.
Logo Deus haverá de permitir que volte
com mais forma e mais garra.
Um feliz final de semana.
Um Domingo abençoado também.
Beijos ..Evanir.
Emecê Garcia..
ResponderExcluirTemos o mesmo sobrenome gostei de ver sua visita no meu blog só não sei
se Emecê Garcia.. esta seguindo a Evanir Garcia.
Estou demorando no retorno , mais sempre volto amigo
entre outras coisas acontecendo na minha vida.
Tenho reservado algum tempo para meu segundo livro.
O primeiro ainda tem um pouco no estoque por motivos de saúde ñ teve como participar nem da metade dos eventos.
Uma abençoada semana abraços...Evanir..
Um abraço bem forte, bem verdadeiro,
ResponderExcluirabraço longo, cheio de sentimento.
Venho deixar meu abraço pelo dia do abraço
com muito carinho.
Evanir.
Obrigado amiga minha,
ExcluirEntrei nos teus Blogs mas infelizmente não consegui ser teu seguidor, talvez seja porque eles são muito sofisticados. Vou tentar novamente, me desculpe!
Abraços poéticos!
Amigos são Anjos que viajam diariamente connosco e nos ajudam a
ResponderExcluirir mais além daquilo que vemos,
que nos apoiam nas nossas quedas em pleno voo,
que nos dão a sua asa para podermos continuar nosso caminho.
Amigos verdadeiros Anjos que lutam connosco para vencermos a
injustiça e a indiferença expressa no mundo,
São os nossos fiéis companheiros
de viagem que vão connosco até aos
confins do mundo e nos ajudam a trazer esperança,
Fé e Amor.
Na Mochila lhe trago um abraço apertado
e muitas saudades.
Beijos e meu eterno carinho.
Só posso dizer eu Te Amo.
Evanir.
Meu Querido.
ResponderExcluirO seguidor da Viagem esta a direita do blog
espero vc lá e também quero ser sua amiga sempre.
Amor não é se envolver com a pessoa perfeita,
ResponderExcluiraquela dos nossos sonhos.
Não existem príncipes nem princesas.
Encare a outra pessoa de forma sincera e real,
exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos.
O amor só é lindo, quando encontramos alguém
que nos transforme no melhor que podemos ser.
Um lindo dia dos namorados independente
de estar amando ou não.
Esse dia é lindo de todas as formas
o importante é estar vivo e amar a você mesmo.
Só assim poeremos amar alguém de alma e coração.
Caso goste da Copa do Mundo vamos que vamos torcer
para nossa linda seleção.
E respeitar nossos adversários
essa é a melhor acolhida do Brasil.
Beijos no coração.
Deixei mimo na postagem se for do seu agrado ofereço com amor.
Evanir..
Obrigada pelo carinho.