Sinto em meu peito saudade
De minha querida terra natal
NATAL coincidência é seu nome
Situada em um litoral
Em meu quarto faço de tudo
Procurando nunca ficar só
Lembro da pacata cidade
Minha infância, meu Igapó
Simples, mas arborizado
Com aspecto de interior
E lindo a molecada no sítio
E namorados repletos de amor
Aos domingos vamos à missa
Depois, passeamos na praça
Nos divertimos nos parques
E assim, passa aquele dia de graça
As noites em seu silêncio
Ouvimos deliciosos suspiros
Ventos que sopram nas árvores
Canções de pequenos grilos
Aurora, o sol no horizonte
Um bem-te-vi começa chamar
Gente, gente, gente
Tá na hora de ir trabalhar
RN é um pequeno elefante
Camuflado no canto do Brasil
Lamento quem nunca o estudou
Nunca foi lá e nunca viu
Sol, rio, mares, dunas
Essência de sua beleza
Edificada pelas mãos divinas
Denominada natureza
Estabilidade de temperatura
Pelo vento com a sua brisa
Se bronzeam os mais lindos corpos
E, acima de tudo, se suavizam
Eu amo a minha terra Natal
Como, também, os tais turistas
Que à tona, ficam encantados
Por mais uma de suas conquistas
Desabrochou uma nova luz
Que ilumina o meu litoral
É o sol, o sol quem conduz
A minha querida terra NATAL
Do livro Dendroclasta - M. C. Garcia - São Paulo - 1988.
Olá amigo meu,
ResponderExcluirQue belo poetar!
Este encanto de poema quase narcisista.
É claro que tua linda terra merece teu canto.
Abraços
Uma verdadeira Ode a tua terra... Adorei teu poetar! (seguindo a Roseli. Parabéns pelo espaço.
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