Quão inocentes somos nós, não acha?!
A Patroa, por
exemplo, está preocupadíssima por extrapolarmos a cota dos 150 KW, para ser
consumido no mês, estabelecida pela companhia elétrica.
Tudo isso, que
estamos vendo, até parece que já foi profetizado pela Bíblia, em Apocalipse. É
chegada a hora em que temos dinheiro para pagar o consumo de energia, no
entanto, não podemos usar o computador, a geladeira, a televisão, o rádio,
etc. etc. e tal.
Bom, o
interessante é que eu não estou levando
nada disso a sério. Para mim, tudo não passa de uma grande "palhaçada".
Eu quero
é que o apagão ocorra mesmo, e, o quanto antes melhor. Só assim, não
teremos mais tanta gente alienada pela televisão em ter que viver conforme é
ditada a regra, segundo esse meio de comunicação.
E, assim, não mais se terá a
novela "das oito", o jornal de sempre; aí, se terá pela primeira vez, um domingo
sem Silvio Santos, sem Fantástico e, acima de tudo, sem energia elétrica. Onde
só a energia da alegria reinará nos corações das pessoas através do resgate das
reuniões em família, entre amigos; os saraus, os bate-papos, e,
inexoravelmente, as belas e maravilhosas estórias de "Trancoso" para
a criançada.
E adeus telinha
de televisão e de computador...
Os meninos
aqui, por exemplo, não veem a hora desse "APAGÃO" chegar, para
brincarmos de esconde-esconde e de bicho-papão dentro de casa sem luz. Eles adoram!...
Pelo menos, com
o apagão ninguém, no Congresso, vai mais violar o "painel
eletrônico". Não é isso?!
PS: A Propósito, estou adquirindo uma nova máquina de
datilografia (mecânica e não elétrica) para me prevenir de tudo isso e voltar
aos velhos tempos, se Deus quiser.
(Abr. de 2001)
De exageros em exageros vamos vivendo cazuzamente freudianos. De ventos em ventos vamos vivendo o ocaso do tempo vazio. De lágrimas em lágrimas vão as flores e os poetas a maudizer as ervas daninhas de nosso tempo. Mas nem tudo são espinhos, pois o sangue no dedo espetado prenuncia um novo começo, uma nova mentalidade, um novo caminho. Quiçá, deixaremos o moderno pelo velhoderno epidermizado nas cutículas de nossa sensibilidade em ver o mundo. Árvores no espaço, todavia, contarão os nossos singelos avanços e fracassos, como o nome dos enamorados gravados na superfície trancosa de seu corpo.
ResponderExcluirabç,
shannya lacerda
Olá amigo
ResponderExcluirVim agradecer por ter passado no meu Blog e deixado seu comentário.
Gostei da sua postagem e realmente, as vezes, seria bom nos desligarmos um pouco desse mundo; que nos habituamos tanto.A ponto de nos levar a não ter tempo para as coisas realmente, importantes da vida.
Seria interessante viver "alguns dias" como na idade das pedras hshshsh
Abraços
Muito interessante seu texto amigo e se olharmos o passado não muito distante( questão de décadas), aqui mesmo na Redinha não tinha luz elétrica, nossas mães usavam era a famosa lamparina a querosene; então nas noites de lua cheia, era aquela farra; brincar na rua defronte a nossa casa. Mais tu verdes faço até uma pândega: Hó meu tempo faz tanto tempo, que esse tempo não volta mais... Mais o relato por ti supracitado, olhe eu não sei não viu! Então que venha esse apagão. Sim antes que eu esqueça, também ouvi muitas estórias de trancoso contadas pela minha mãe (adotiva) e minha avó (hoje debaixo dos seus 97 aninhos)É amigo e o tempo passa até que um dia sem querer voltamos as nossas verdadeiras essências. Parabéns pelo texto, você é o cara.kkk... Visita ai meu blog, tem algo novo.
ResponderExcluirOlá Poeta! Estive ausente um tempo devido um problema em meu blog e só agora consegui solucionar.
ResponderExcluirSabes que me fizestes lembrar dos tempos sem a tal da energia elétrica... onde as pessoas conversavam... Hoje, além da energia elétrica tem todos os seus "agregados" desagregando as famílias... (olha aí o paradoxo!) é cada um para um lado... um na tv, outro no pc... e por aí vai... Sabe que quando falta a luz aqui, o que é raro, eu gosto... porque lembro sempre da infância, não pela ausência de energia elétrica, mas pela presença do amor que existia no convívio com a chegada do anoitecer...
Um grande abraço e meu carinho,
Rosana
Olá, poetas e poetisas que teceram comentários ao texto acima, sinto-me muito lisonjeado por todos vocês.
ResponderExcluirAbraços filos!