ANÁLISE DO POEMA AUTO DO FRADE DE
JOÃO CABRAL DE MELO NETO
*Maurício Cardoso Garcia
-
Vai ser executada a sentença de morte natural na forca,
proferida
contra o réu Joaquim do Amor Divino Rabelo, Caneca.
O
meirinho- Auto do Frade.
O
texto trata da análise de um poema escrito por João Cabral de Melo Neto em
1984. O Auto do Frade conta a história da vida e destino do líder
revolucionário Frei Caneca que foi morto nas ruas de Recife em 1825. O tema do
homem (e suas mortes) é enfatizado no trabalho.
Joaquim
do Amor Divino Rabelo, Frei Caneca, é o personagem central do Auto do Frade,
poema para vozes de João Cabral. A peça narra a história do herói da Revolução
Constitucionalista de Pernambuco que queria a formação da República, de 1824,
que é levado à execução e à morte. O poeta João Cabral, nesta obra de cunho
puramente histórico, que se diferencia do social como Morte e Vida Severina,
consegue em Auto do Frade manter o mesmo rigor estético e a mesma originalidade
poética num poema onde os monólogos são construídos com versos em redondilha
maior, ou seja, septilha e outros em octassílabos em sua maioria rimas toantes.
João
Cabral divide seu poema em sete partes, que são elas: na cela, na porta da cadeia,
da cadeia à Igreja do Terço, no Adro do Terço, da Igreja do Terço ao Forte, na
Praça do Forte e no Pátio do Carmo; e denomina seu texto de poema para vozes,
diga-se de passagem, um poema para muitas vozes, onde aparecem vozes da
sociedade em geral que vai desde as autoridades jurídicas, eclesiásticas,
políticas, militares e o povo representado pelas ruas do Recife.
Antes
de adentrarmos propriamente na análise do texto poético cabralino, vejamos um
pouco a história de Frei Caneca:
A
GENTE NAS CALÇADAS:
-
Na Casa do Carmo viveu
desde
que era ainda menino.
-
Muito antes de ser carmelita
era
aluno de seu ensino.
-
Aprendeu lá tudo que sabe
e
não só rezar ao divino.
-
Quando ele entrou pra ser frade
mais
do que qualquer tinha tino.
(MELO
NETO, 1994 p. 173)
-
Assim é que pôde sobreviver
à
viagem com a tropa no Agreste
-
Foi à Paraíba, ao Ceará
que
o Capibaribe não investe
-
Foi assim Frade e Jornalista
e
em vez de bispo, padre-mestre.
-
(...)
(MELO
NETO, 1994 p. 181)
A
GENTE NO LARGO:
-
Por que o chamam sempre Caneca
se
se chama mesmo é Rabelo?
-
Frei Caneca é o filho maior
de
certo Rabelo tanoeiro;
ao
pai, por sua profissão,
chama-o
Caneca o povo inteiro.
E
o filho quando se ordenou
quis
levar a alcunha do velho.
(MELO
NETO, 1994 p. 195-196)
-
Por que não deixou para um lado
esse
apelido de Caneca?
ser
do Amor Divino era pouco
para
dignificar o que ele era?
-
Não quis esconder que seu pai
um
simples operário era
nem
mentir parecendo vir
das
grandes famílias da terra.
(MELO
NETO, 1994 p. 196)
No
dia 25 de dezembro de 1825, Frei Caneca lança o primeiro número do seu Tifis
Pernambucano[1]:
Anunciava, desde logo, que a pátria parecia uma ‘nau destroçada pela fúria
oceânica, ameaçando soçobro, carecendo de ajuda decidida e abnegada de todos os
seus filhos’. Concitava os pernambucanos a permanecerem alertas. Frei Caneca
também pregava a união para a defesa da independência e da liberdade. Combatia
a cúpula da Igreja, no caso do cabido de Olinda, cujos membros, dizia,
‘estimulam a servidão e o despotismo’.
João
Cabral escreve o Auto do Frade em 1981, em Quito, mesmo ano em que o
poeta-diplomata deixa o Equador ao ser nomeado embaixador em Honduras. Será
naquele país, em Tegucigalpa, que Cabral terminará sua peça, em 1983. Longe do
Brasil tinha origem o Auto do Frade. João Cabral denomina seu auto de um
poema para vozes e o dedica a seus filhos com uma epígrafe de Gertrude Stein. O verso “I salute you and I
say I am not displeased I am not pleased, I am not pleased I am not
displeased”.
Sendo
a morte um tema constante na Literatura, João Cabral explicitamente intitula o
poema social Morte e Vida Severina e, em Auto do Frade, mais uma vez, ele
aborda a morte como tema central, a execução do Frei Caneca, só que, neste
poema podemos conceber a morte por vários vieses, ou seja, a morte antes mesmo
da consumação dela, através de passagens dentro da peça cabralina, como: o
sono, o silêncio, a execração, a degradação do humano e a negação do ser
enquanto representante social de uma classe ou instituição a qual pertence,
como foi sua execração. Nesse contexto também vemos a morte moral do homem
antes da morte do corpo que se dá através da espera, da exposição degradante e
das humilhações que Frei Caneca sofre. Há uma espécie de “morte matada e morte
morrida” como às vezes se costuma dizer. A primeira é todo o processo que sofre
o Frade, desde que sai da cadeia até à forca; e a segunda, a própria execução
na forca por fuzilamento. Na peça inteira aparece o meirinho por quatorze vezes
anunciado a sentença de morte natural na forca do réu Joaquim
do Amor Divino Rabelo, Caneca; e na décima quinta vez ele anuncia a morte natural
na forca por espingardeamento quando se é decidido a morte por
fuzilamento na forca. Vejamos o que diz A gente no Largo:
-
Logo que chegou descobriu
que
a morte nem sempre tem fome.
-
E mais, que nem sempre tem mãos
para
acionar seus consortes.
-
Necessita sempre de um braço,
de
enfarte, de câncer, virose.
-
E que numa força inanimada
precisa
de um braço a suas ordens.
(MELO
NETO, 1994, p. 190)
O
sono, no texto cabralino, é como uma espécie de morte que Frei
Caneca sofre, posto que, quando se dorme não se sente, não se ouve, não se
fala, perdem-se todos os sentidos, tal qual santo; diga-se de passagem, imagem
esculpida em madeira, pedra ou gesso, pois, santo aqui é imagem estática que
apenas tem olhos ativos imageticamente que fica exposto nas igrejas Católicas.
Mas, sendo o sono uma espécie de morte, tem-se sempre a esperança de se
ressuscitar quando se acorda.
—
Dorme.
—
Dorme como se não fosse com ele.
—
Dorme como uma criança dorme.
—
Dorme como em pouco, morto, vai dormir.
—
Ignora todo esse circo lá embaixo.
—
Não é circo. É a lei que monta o espetáculo.
—
Dorme. No mais fundo do poço onde se dorme.
—
Já terá tempo de dormir: a morte inteira.
—
Não se dorme na morte. Não é sono.
—
Não é sono. E não terá, como agora, quem o acorde.
—
Que durma ainda. Não tem hora marcada.
—
Mas é preciso acordá-lo. Já há gente para o espetáculo.
—
[...] Melhor arrombar a porta. Sacudi-lo.
—
Dorme fundo como um morto.
—
Mas está vivo. Vamos ressuscitá-lo.
—
Deste sono ainda pode ser ressuscitado.
—
Deste sono, sim. Do outro nem que ponham a porta abaixo.
—
Está dormindo como um santo.
—
Santo não dorme. Os santos são é moucos. Mas têm olhos bem abertos. Vi na
igreja.
(MELO
NETO, 1994, p. 143)
Frei
Caneca tem uma das qualidades dos santos ao dormir: é mouco, pois não acorda
com os barulhos. Pois é como se estivesse morto. Talvez também enxergue de
forma privilegiada, apesar de ter os olhos cerrados. Assim como as imagens
esculpidas não veem. Certo é que o Frei é um homem a caminho da forca e no
corredor da morte que, paradoxalmente, ressuscita ávido de vida, mesmo que seja
por um fiapo de vida, por que o tempo lhe é ínfimo.
Acordo
fora de mim
como
há tempos não fazia
Acordo
claro, de todo,
acordo
com toda a vida,
com
todos cinco sentidos
e
sobretudo com a vista
que
dentro desta prisão
para
mim não existia.
Acordo
fora de mim
como
vida apodrecida.
Acordar
não é de dentro,
acordar
é ter saída.
Acordar
é reacordar-se
ao
que em nosso redor gira.
Mesmo
quando alguém acorda
para
um fiapo de vida
como
o que tanto aparato
que
me cerca me anuncia:
esse
bosque de espingardas
mudas,
mas logo assassinas,
(MELO
NETO, 1994, p. 146-147)
Já
o silêncio de Caneca pode ser caracterizado também como outro tipo de morte,
quando ele tinha o dom da palavra, onde seus sermões eram capazes de mobilizar
bastante pessoas; por isso, quando ele é proibido de falar, onde até seus
gestos lhes são proibidos, pois sua fala causava grande perigo ao Império,
mesmo falando em frutas ou passarinhos; isso é como se cortasse a sua língua e
sem sua fala é decerto o seu fim de pregador e decretação da sua morte. A
gente nas calçadas indigna-se com o tratamento dado a Caneca. Seja com a corda
amarrada em seu pescoço, lembrando um bicho quando levando para o matadouro, ou
comparando o cortejo a caminho da forca com o de uma procissão, onde o santo é
o monge, como de um desfile de carnaval, ou a uma via crucis. Mas há uma
indagação que o povo faz: por que a mudez de Caneca? Se não há voz, não há como
pregar ou arrebanhar suas ovelhas, então isso é a morte do pastor.
—
Por que será que ele não fala,
nem
diz nada sua boca muda?
—
Senhor que ele foi das palavras
não
há uma só que hoje acuda.
—
Contaram-me que na cadeia
lhe
haviam arrancado a língua.
—
Pois se ele pudesse falar
tropa
ou juiz, quem o detinha?
—
Cortaram-lhe a língua na cela
para
que não confessasse.
—
Condenado que foi à forca,
que
ao inferno se condenasse.
—
Não fala porque lhe proibiram
na
cela onde as caveiras limpas
Os
muros que o tinham na cela
são
agora essas togas, batinas.
—
Lá não tinha com quem falar,
as
paredes nem eco tinham.
(MELO
NETO, 1994, p. 154)
Caneca
continua a seguir como um morto-vivo e lembra a familiaridade sua com as ruas
por onde passa e com as pessoas as quais vê para logo a seguir calar-se. O povo
insiste a indagar, o seu silêncio:
—
Por que é que deixou de falar?
Estávamos
todos a ouvi-lo.
—
Ao passar estava falando,
vinha
conversando consigo.
—
Por que agora caminha mudo
se
estava falando a princípio?
—
Decerto o forçaram a calar-se.
Até
os gestos lhe são proibidos.
—
Fazem-no calar porque, certo,
sua
fala traz grande perigo.
—
O que lhe ouvi na rua do Crespo
foi
“mar azul” e “sol mais limpo”.
—
Receiam que faça falando
desta
procissão um comício.
—
Dizem que ele é um perigo, mesmo
falando
de frutas, passarinhos.
(MELO
NETO, 1994, p. 156)
O
receio de desordem nas ruas. Um oficial insiste em fazer Frei Caneca cada vez
mais morto-vivo, impedindo-o de falar:
—
De que fala Reverendíssimo
como
se num sermão de missa?
—
De toda essa luz do Recife.
Louvava-a
nesta despedida.
—
Ouvi-o falar em voz alta,
como
se celebrasse missa.
Vi
que a gente pelas calçadas
como
num sermão, calada ouvia.
—
Tanto passeei por essas ruas
que
fiz delas minhas amigas.
Agora
lavadas de chuva,
vejo-as
mais frescas do que eu cria.
—
Um condenado não pode falar.
Condenado
à morte perde a língua.
—
Passarei a falar em silêncio.
Assim
está salva a disciplina.
(MELO
NETO, 1994, p. 157)
Eis
aqui outra caracterização da morte, a execração conforme determina o Direito
Canônico. A degradação eclesiástica que é a pena vindicativa, a mais grave de
todas as penas eclesiásticas. Ao iniciar-se a degradação, vestem-lhe todos os
paramentos sagrados, como se o padre houvesse ainda uma vez de celebrar o
sacrifício incruento da redenção. E a cerimônia começa com grande aparato: o
celebrante lhe tira das mãos o cálice, a hóstia e a patena. Depois, um a um, o
vai despindo dos paramentos sacerdotais. Despem-no finalmente da batina ou
hábito religioso. Está o padre degredado das ordens sacras: já não pode exercer
o ministério sacerdotal. (MELO NETO, 1994, p. 168). Ou seja, para a Igreja,
Frei Caneca é considerado um homem morto e inimigo da instituição religiosa.
-
O que ainda continuarão,
continua
a despir dele?
-
Arrancam-lhe agora a estola
que
lhe é arrancada como pele.
-
Se continuam assim, à forca
não
arribará nada dele.
-
Enforcarão o esqueleto nu,
nu
de alma, de carne e de pele.
(MELO
NETO, 1994, p. 170)
Sendo
Caneca um homem simples conforme a natureza de suas ações de cidadão, segundo o
poeta nos apresenta, ele jamais quis ser santo, nem pretenso profeta, mas pelo
menos o direito de ser livre o faz revolucionário, jornalista, matemático e
frade e por mais que o povo o veja como santo através do ritual criado pelas
autoridades jurídicas, eclesiásticas, políticas e militares como uma espécie de
procissão ou via crucis, onde misturam o profano e o sagrado, geralmente, como
estratégia para ludibriar o povo; enquanto isso, ele continua sendo gente como
as demais, assim como afirma João Cabral, “Um homem plantado e terrestre.”
E
sendo homem ele é devolvido à milícia que representa a justiça. A caminhada do
preso é retomada com a gente nas calçadas atenta para sua figura taciturna:
A
GENTE NAS CALÇADAS
—
Eu o imaginava homem alto
com
olhos acessos, de febre.
—
Eu o imaginava também
um
asceta, puro osso e pele.
—
É um homem como qualquer um,
e
profeta não se pretende.
—
É um homem e isso não chegou:
Um
homem plantado e terrestre.
(MELO
NETO, 1994, p. 181)
Mas
Frei Caneca está sem língua, é mudo. Não pode falar por que foi proibido, ou
seja, morto do seu ofício maior: a palavra, a língua. Sua voz é silêncio agora,
mas o grito é dado na poesia do poeta João Cabral e na última fala de Caneca no
texto, Cabral dá uma definição a respeito da morte.
—
Esta alva de condenado
substituiu-me
a batina.
Não
penso que ainda venha
a
vestir outra camisa.
Certo
também é mortalha
e
nela sairei da vida.
Não
sei por que os condenados
vestem
sempre esta batina,
como
se a forca fizesse
disso
a questão mais estrita.
Será
que a morte é de branco
onde
a coisa não habita,
ou
se habita, dá na soma
uma
brancura negativa?
Ou
será que é uma cidade
toda
de branco vestida,
toda
de branco caiada
como
Córdoba e Sevilha,
como
o branco sobre branco
que
Malevitch nos pinta
e
com os ovos de Brancusi
dispostos
pelas esquinas?
Se
essa mortalha branca
é
bilhete que habilita
a
essa morte, eu que a receio
entro
nela com alegria.
Temo
a morte, embora saiba
que
é uma conta devida.
Devemos
todos a Deus
o
preço de nossa vida
e
a pagamos com a morte
(o
poeta inglês já dizia).
Nessa
contabilidade
morte
e vida se equilibram,
e
embora no livro-caixa,
e
também nas estatísticas,
apareça
favorável,
e
sempre, o saldo da vida,
no
dia do fim do mundo
serão
iguais as partidas.
(MELO
NETO, 1994, p. 178-179)
Vários
carrascos são procurados, mas se negam. Até mesmos os assassinos e condenados à
forca. São procurados na prisão com promessas de liberdade imediata, mas se
negam ao convite da milícia. E assim sendo, a gente nas ruas discorre sobre a
dupla função da forca como instrumento mortífero, mas que carece do operador.
—
Uma forca sempre precisa
de
um enforcado e de um carrasco.
A
forca não vive em monólogos:
dialética,
prefere o diálogo.
Se
um dos dois personagens falta
não
pode fazer seu trabalho.
O
peso do morto é o motor,
porém
o carrasco é o operário.
(MELO
NETO, 1994, p. 187)
Após
a recusa de vários assassinos para servirem de carrascos na execução do Frei
Caneca à forca, todos eles com medo de matar um homem, que segundo suas crenças
é santo; foi então decidido um pelotão de doze pessoas para executar o
fuzilamento de um homem comum, que agora se faz importante, e com isso se cria
um problema, pois é dignidade de um militar e não de gente comum a que foi
submetido o condenado.
A
GENTE NO LARGO
—
A forca é pena habitual
Para
assassinos e bandidos.
—
Assim, para mais humilhá-lo
foi
condenado a tal suplício.
—
Ser fuzilado é a pena digna
do
militar, mesmo insubmisso.
—
Como ninguém quis enforcá-lo
na
hora final foi promovido.
(MELO
NETO, 1994, p. 197)
Depois
de passar por várias mortes morais, diante a sociedade, desde a sua exposição
nas ruas do Recife, a execração da igreja e a humilhação, Caneca sofre a morte
do corpo. Seu pai tanoeiro, depois de rezar todo o dia no asilo onde habita,
escuta os tiros ao longe, demorando a entender o significado deles. O corpo é
jogado à porta da Basílica do Carmo não como um santo esculpido em madeira,
pedra ou gesso, como os que são colocados nas Igrejas Católicas, que serão
canonizados, mas acima de tudo como homem de carne e osso igualmente todo
mortal e assim, a noite prossegue.
E,
como todo homem que está sempre a morrer todos os dias, Caneca sofreu todas as
mortes possíveis até se consumar a morte do seu corpo; ainda assim, muitos se
recusaram a querer ser seu algoz, pois sabiam que nem homem nem santo haveriam
de conseguir matar, porque se os mais facínoras, assassinos, condenados à mesma
morte que Caneca, este que não havia cometido os mesmos crimes seus, se
recusaram dar cabo à vida de Joaquim do Amor Divino Rabelo, certamente João
Cabral de Melo Neto sentiu na sua transpiração poética, na força das palavras,
o poder de ressuscitá-lo; como também o faço agora. E como Sócrates que vive há
2500 anos, assim também, Frei Caneca vive aqui.
*Aluno do Curso de Especialização em
Literatura Brasileira - UFRN
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ROSENFELD, Anatol. O mito e o
herói no moderno teatro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1996. (Debates,
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Referências Complementares:
[1] Jornal dirigido por Frei Caneca - O Tifis Pernambucano Frei Caneca fazia
sua pregação republicana, denunciando o autoritarismo imperial e conclamando a
população à luta.