A qual surgiu de repente!
Somente abala a ferida
De tanta gente inocente?!
Não, não há bala perdida!
Há mesmo é bala bandida
Que tira a vida da gente
E do tira consciente.
Não, não há bala perdida!
Há mesmo é bala sentida
No peito do inocente?
Toda bala atinge algo
E alguém é sempre alvo
Pois todo tiro é certeiro!
Aquela bala perdida
Que pegou o inocente
É mesma bala querida
Da sina de muita gente
Que vai seguindo a vida
Tendo a morte à frente...
A bala é um acidente
Que ninguém pode escapar!
É atitude do amigo
Que comete a traição!
É como a fatalidade
De um carro na contra mão
Que a direção defensiva
Não vai lhe dar proteção!
É assaltante surpresa
Que rouba o cidadão!
É o ataque fulminante
Que sofre o coração!
Mas ninguém vai lhe dizer
Que era o perdido amigo
Que era um carro perdido
Ladrão perdido, então
Talvez, a morte perdida
A que queria sua vida
Para botar no caixão!
Posto que esta é a sina
Que não tem explicação!...
Mas todos querem explicar
O que a vida se explica...
Abala querida a vida!
A bala aguerrida à vida
Que não tem outra saída!
A bala que é perdida
É sina que a gente finda!
Olá, M.C. Garcia,
ResponderExcluirMuito criativo seu jogo de palavras! Parabéns!
Que belo poema. Homem que atinge o homem, não com bala perdida, mas com a briga pela vida de tanta gente inocente que jaz de balas perdidas
ResponderExcluirho que vida contundente.kkk... Amigo você é mesmo o CARA. O filósofo, o amigo e a voz que fala através da escrita, és um homem cônscio.
Esoj.Otrebor.
BALAS DE FESTIM
ResponderExcluirRosanAzul
Cada vez que me procuras
Eu te encontro,
Vagando na noite insone
Esbarrando em meus sonhos.
E quando pensas que fugi dos teus braços
Apenas virei para o outro lado, acordei...
Sentinela,
Nua, indo em direção as linhas cruas
Que traçastes para mim
Sentimentos disfarçados
Em balas de festim
Que o vento trouxe
Tremulando as rosas
Da cortina na minha janela...
Rosana SOuza.
Um grande abraço pra ti Poeta!!
Quanta destreza e maestria no seu poetar!
ResponderExcluirSeu blog está excelente amigo!
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