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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

ANÁLISE DO POEMA: AUTO DO FRADE DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO



El Pensamor




ANÁLISE DO POEMA AUTO DO FRADE DE JOÃO CABRAL DE MELO NETO

*Maurício Cardoso Garcia

- Vai ser executada a sentença de morte natural na forca,
proferida contra o réu Joaquim do Amor Divino Rabelo, Caneca.

O meirinho- Auto do Frade.


O texto trata da análise de um poema escrito por João Cabral de Melo Neto em 1984. O Auto do Frade conta a história da vida e destino do líder revolucionário Frei Caneca que foi morto nas ruas de Recife em 1825. O tema do homem (e suas mortes) é enfatizado no trabalho.

Joaquim do Amor Divino Rabelo, Frei Caneca, é o personagem central do Auto do Frade, poema para vozes de João Cabral. A peça narra a história do herói da Revolução Constitucionalista de Pernambuco que queria a formação da República, de 1824, que é levado à execução e à morte. O poeta João Cabral, nesta obra de cunho puramente histórico, que se diferencia do social como Morte e Vida Severina, consegue em Auto do Frade manter o mesmo rigor estético e a mesma originalidade poética num poema onde os monólogos são construídos com versos em redondilha maior, ou seja, septilha e outros em octassílabos em sua maioria rimas toantes.   

João Cabral divide seu poema em sete partes, que são elas: na cela, na porta da cadeia, da cadeia à Igreja do Terço, no Adro do Terço, da Igreja do Terço ao Forte, na Praça do Forte e no Pátio do Carmo; e denomina seu texto de poema para vozes, diga-se de passagem, um poema para muitas vozes, onde aparecem vozes da sociedade em geral que vai desde as autoridades jurídicas, eclesiásticas, políticas, militares e o povo representado pelas ruas do Recife.

Antes de adentrarmos propriamente na análise do texto poético cabralino, vejamos um pouco a história de Frei Caneca:

A GENTE NAS CALÇADAS:

- Na Casa do Carmo viveu
desde que era ainda menino.
- Muito antes de ser carmelita
era aluno de seu ensino.
- Aprendeu lá tudo que sabe
e não só rezar ao divino.
- Quando ele entrou pra ser frade
mais do que qualquer tinha tino.
(MELO NETO, 1994 p. 173)

- Assim é que pôde sobreviver
à viagem com a tropa no Agreste

- Foi à Paraíba, ao Ceará
que o Capibaribe não  investe
- Foi assim Frade e Jornalista
e em vez de bispo, padre-mestre.
- (...)
(MELO NETO, 1994 p. 181)

A GENTE NO LARGO:

- Por que o chamam sempre Caneca
se se chama mesmo é Rabelo?
- Frei Caneca é o filho maior
de certo Rabelo tanoeiro;
ao pai, por sua profissão,
chama-o Caneca o povo inteiro.
E o filho quando se ordenou
quis levar a alcunha do velho.

(MELO NETO, 1994 p. 195-196)

- Por que não deixou para um lado
esse apelido de Caneca?
ser do Amor Divino era pouco
para dignificar o que ele era?
- Não quis esconder que seu pai
um simples operário era
nem mentir parecendo vir
das grandes famílias da terra.
(MELO NETO, 1994 p. 196)

No dia 25 de dezembro de 1825, Frei Caneca lança o primeiro número do seu Tifis Pernambucano[1]: Anunciava, desde logo, que a pátria parecia uma ‘nau destroçada pela fúria oceânica, ameaçando soçobro, carecendo de ajuda decidida e abnegada de todos os seus filhos’. Concitava os pernambucanos a permanecerem alertas. Frei Caneca também pregava a união para a defesa da independência e da liberdade. Combatia a cúpula da Igreja, no caso do cabido de Olinda, cujos membros, dizia, ‘estimulam a servidão e o despotismo’.

João Cabral escreve o Auto do Frade em 1981, em Quito, mesmo ano em que o poeta-diplomata deixa o Equador ao ser nomeado embaixador em Honduras. Será naquele país, em Tegucigalpa, que Cabral terminará sua peça, em 1983. Longe do Brasil tinha origem o Auto do Frade. João Cabral denomina seu auto de um poema para vozes e o dedica a seus filhos com uma epígrafe de Gertrude Stein. O verso “I salute you and I say I am not displeased I am not pleased, I am not pleased I am not displeased”.

Sendo a morte um tema constante na Literatura, João Cabral explicitamente intitula o poema social Morte e Vida Severina e, em Auto do Frade, mais uma vez, ele aborda a morte como tema central, a execução do Frei Caneca, só que, neste poema podemos conceber a morte por vários vieses, ou seja, a morte antes mesmo da consumação dela, através de passagens dentro da peça cabralina, como: o sono, o silêncio, a execração, a degradação do humano e a negação do ser enquanto representante social de uma classe ou instituição a qual pertence, como foi sua execração. Nesse contexto também vemos a morte moral do homem antes da morte do corpo que se dá através da espera, da exposição degradante e das humilhações que Frei Caneca sofre. Há uma espécie de “morte matada e morte morrida” como às vezes se costuma dizer. A primeira é todo o processo que sofre o Frade, desde que sai da cadeia até à forca; e a segunda, a própria execução na forca por fuzilamento. Na peça inteira aparece o meirinho por quatorze vezes anunciado a sentença de morte natural na forca do réu Joaquim do Amor Divino Rabelo, Caneca; e na décima quinta vez ele anuncia a morte natural na forca por espingardeamento quando se é decidido a morte por fuzilamento na forca. Vejamos o que diz A gente no Largo:

- Logo que chegou descobriu
que a morte nem sempre tem fome.
- E mais, que nem sempre tem mãos
para acionar seus consortes.
- Necessita sempre de um braço,
de enfarte, de câncer, virose.
- E que numa força inanimada
precisa de um braço a suas ordens.
 (MELO NETO, 1994, p. 190)

O sono, no texto cabralino, é como uma espécie de morte que Frei Caneca sofre, posto que, quando se dorme não se sente, não se ouve, não se fala, perdem-se todos os sentidos, tal qual santo; diga-se de passagem, imagem esculpida em madeira, pedra ou gesso, pois, santo aqui é imagem estática que apenas tem olhos ativos imageticamente que fica exposto nas igrejas Católicas. Mas, sendo o sono uma espécie de morte, tem-se sempre a esperança de se ressuscitar quando se acorda.

— Dorme.
— Dorme como se não fosse com ele.
— Dorme como uma criança dorme.
— Dorme como em pouco, morto, vai dormir.
— Ignora todo esse circo lá embaixo.
— Não é circo. É a lei que monta o espetáculo.
— Dorme. No mais fundo do poço onde se dorme.
— Já terá tempo de dormir: a morte inteira.
— Não se dorme na morte. Não é sono.
— Não é sono. E não terá, como agora, quem o acorde.
— Que durma ainda. Não tem hora marcada.
— Mas é preciso acordá-lo. Já há gente para o espetáculo.
— [...] Melhor arrombar a porta. Sacudi-lo.
— Dorme fundo como um morto.
— Mas está vivo. Vamos ressuscitá-lo.
— Deste sono ainda pode ser ressuscitado.
— Deste sono, sim. Do outro nem que ponham a porta abaixo.
— Está dormindo como um santo.
— Santo não dorme. Os santos são é moucos. Mas têm olhos bem abertos. Vi na igreja.
(MELO NETO, 1994, p. 143)

Frei Caneca tem uma das qualidades dos santos ao dormir: é mouco, pois não acorda com os barulhos. Pois é como se estivesse morto. Talvez também enxergue de forma privilegiada, apesar de ter os olhos cerrados. Assim como as imagens esculpidas não veem. Certo é que o Frei é um homem a caminho da forca e no corredor da morte que, paradoxalmente, ressuscita ávido de vida, mesmo que seja por um fiapo de vida, por que o tempo lhe é ínfimo.

Acordo fora de mim
como há tempos não fazia
Acordo claro, de todo,
acordo com toda a vida,
com todos cinco sentidos
e sobretudo com a vista
que dentro desta prisão
para mim não existia.
Acordo fora de mim
como vida apodrecida.
Acordar não é de dentro,
acordar é ter saída.
Acordar é reacordar-se
ao que em nosso redor gira.
Mesmo quando alguém acorda
para um fiapo de vida
como o que tanto aparato
que me cerca me anuncia:
esse bosque de espingardas
mudas, mas logo assassinas,
(MELO NETO, 1994, p. 146-147)

Já o silêncio de Caneca pode ser caracterizado também como outro tipo de morte, quando ele tinha o dom da palavra, onde seus sermões eram capazes de mobilizar bastante pessoas; por isso, quando ele é proibido de falar, onde até seus gestos lhes são proibidos, pois sua fala causava grande perigo ao Império, mesmo falando em frutas ou passarinhos; isso é como se cortasse a sua língua e sem sua fala é decerto o seu fim de pregador e decretação da sua morte.   A gente nas calçadas indigna-se com o tratamento dado a Caneca. Seja com a corda amarrada em seu pescoço, lembrando um bicho quando levando para o matadouro, ou comparando o cortejo a caminho da forca com o de uma procissão, onde o santo é o monge, como de um desfile de carnaval, ou a uma via crucis. Mas há uma indagação que o povo faz: por que a mudez de Caneca? Se não há voz, não há como pregar ou arrebanhar suas ovelhas, então isso é a morte do pastor.

— Por que será que ele não fala,
nem diz nada sua boca muda?
— Senhor que ele foi das palavras
não há uma só que hoje acuda.
— Contaram-me que na cadeia
lhe haviam arrancado a língua.
— Pois se ele pudesse falar
tropa ou juiz, quem o detinha?
— Cortaram-lhe a língua na cela
para que não confessasse.
— Condenado que foi à forca,
que ao inferno se condenasse.
— Não fala porque lhe proibiram
na cela onde as caveiras limpas
Os muros que o tinham na cela
são agora essas togas, batinas.
— Lá não tinha com quem falar,
as paredes nem eco tinham.
(MELO NETO, 1994, p. 154)
  
Caneca continua a seguir como um morto-vivo e lembra a familiaridade sua com as ruas por onde passa e com as pessoas as quais vê para logo a seguir calar-se. O povo insiste a indagar, o seu silêncio:

— Por que é que deixou de falar?
Estávamos todos a ouvi-lo.
— Ao passar estava falando,
vinha conversando consigo.
— Por que agora caminha mudo
se estava falando a princípio?
— Decerto o forçaram a calar-se.
Até os gestos lhe são proibidos.
— Fazem-no calar porque, certo,
sua fala traz grande perigo.
— O que lhe ouvi na rua do Crespo
foi “mar azul” e “sol mais limpo”.
— Receiam que faça falando
desta procissão um comício.
— Dizem que ele é um perigo, mesmo
falando de frutas, passarinhos.
(MELO NETO, 1994, p. 156)

O receio de desordem nas ruas. Um oficial insiste em fazer Frei Caneca cada vez mais morto-vivo, impedindo-o de falar:

— De que fala Reverendíssimo
como se num sermão de missa?
— De toda essa luz do Recife.
Louvava-a nesta despedida.
— Ouvi-o falar em voz alta,
como se celebrasse missa.
Vi que a gente pelas calçadas
como num sermão, calada ouvia.
— Tanto passeei por essas ruas
que fiz delas minhas amigas.
Agora lavadas de chuva,
vejo-as mais frescas do que eu cria.
— Um condenado não pode falar.
Condenado à morte perde a língua.
— Passarei a falar em silêncio.
Assim está salva a disciplina.
(MELO NETO, 1994, p. 157)

Eis aqui outra caracterização da morte, a execração conforme determina o Direito Canônico. A degradação eclesiástica que é a pena vindicativa, a mais grave de todas as penas eclesiásticas. Ao iniciar-se a degradação, vestem-lhe todos os paramentos sagrados, como se o padre houvesse ainda uma vez de celebrar o sacrifício incruento da redenção. E a cerimônia começa com grande aparato: o celebrante lhe tira das mãos o cálice, a hóstia e a patena. Depois, um a um, o vai despindo dos paramentos sacerdotais. Despem-no finalmente da batina ou hábito religioso. Está o padre degredado das ordens sacras: já não pode exercer o ministério sacerdotal. (MELO NETO, 1994, p. 168). Ou seja, para a Igreja, Frei Caneca é considerado um homem morto e inimigo da instituição religiosa.

- O que ainda continuarão,
continua a despir dele?
- Arrancam-lhe agora a estola
que lhe é arrancada como pele.
- Se continuam assim, à forca
não arribará nada dele.
- Enforcarão o esqueleto nu,
nu de alma, de carne e de pele.
(MELO NETO, 1994, p. 170)

Sendo Caneca um homem simples conforme a natureza de suas ações de cidadão, segundo o poeta nos apresenta, ele jamais quis ser santo, nem pretenso profeta, mas pelo menos o direito de ser livre o faz revolucionário, jornalista, matemático e frade e por mais que o povo o veja como santo através do ritual criado pelas autoridades jurídicas, eclesiásticas, políticas e militares como uma espécie de procissão ou via crucis, onde misturam o profano e o sagrado, geralmente, como estratégia para ludibriar o povo; enquanto isso, ele continua sendo gente como as demais, assim como afirma João Cabral, “Um homem plantado e terrestre.”

E sendo homem ele é devolvido à milícia que representa a justiça. A caminhada do preso é retomada com a gente nas calçadas atenta para sua figura taciturna:

A GENTE NAS CALÇADAS

— Eu o imaginava homem alto
com olhos acessos, de febre.
— Eu o imaginava também
um asceta, puro osso e pele.
— É um homem como qualquer um,
e profeta não se pretende.
— É um homem e isso não chegou:
Um homem plantado e terrestre.
(MELO NETO, 1994, p. 181)

Mas Frei Caneca está sem língua, é mudo. Não pode falar por que foi proibido, ou seja, morto do seu ofício maior: a palavra, a língua. Sua voz é silêncio agora, mas o grito é dado na poesia do poeta João Cabral e na última fala de Caneca no texto, Cabral dá uma definição a respeito da morte.

— Esta alva de condenado
substituiu-me a batina.
Não penso que ainda venha
a vestir outra camisa.
Certo também é mortalha
e nela sairei da vida.
Não sei por que os condenados
vestem sempre esta batina,
como se a forca fizesse
disso a questão mais estrita.
Será que a morte é de branco
onde a coisa não habita,
ou se habita, dá na soma
uma brancura negativa?
Ou será que é uma cidade
toda de branco vestida,
toda de branco caiada
como Córdoba e Sevilha,
como o branco sobre branco
que Malevitch nos pinta
e com os ovos de Brancusi
dispostos pelas esquinas?
Se essa mortalha branca
é bilhete que habilita
a essa morte, eu que a receio
entro nela com alegria.
Temo a morte, embora saiba
que é uma conta devida.
Devemos todos a Deus
o preço de nossa vida
e a pagamos com a morte
(o poeta inglês já dizia).
Nessa contabilidade
morte e vida se equilibram,
e embora no livro-caixa,
e também nas estatísticas,
apareça favorável,
e sempre, o saldo da vida,
no dia do fim do mundo
serão iguais as partidas.
(MELO NETO, 1994, p. 178-179)

Vários carrascos são procurados, mas se negam. Até mesmos os assassinos e condenados à forca. São procurados na prisão com promessas de liberdade imediata, mas se negam ao convite da milícia. E assim sendo, a gente nas ruas discorre sobre a dupla função da forca como instrumento mortífero, mas que carece do operador.

— Uma forca sempre precisa
de um enforcado e de um carrasco.
A forca não vive em monólogos:
dialética, prefere o diálogo.
Se um dos dois personagens falta
não pode fazer seu trabalho.
O peso do morto é o motor,
porém o carrasco é o operário.
(MELO NETO, 1994, p. 187)

Após a recusa de vários assassinos para servirem de carrascos na execução do Frei Caneca à forca, todos eles com medo de matar um homem, que segundo suas crenças é santo; foi então decidido um pelotão de doze pessoas para executar o fuzilamento de um homem comum, que agora se faz importante, e com isso se cria um problema, pois é dignidade de um militar e não de gente comum a que foi submetido o condenado.

A GENTE NO LARGO
— A forca é pena habitual
Para assassinos e bandidos.
— Assim, para mais humilhá-lo
foi condenado a tal suplício.
— Ser fuzilado é a pena digna
do militar, mesmo insubmisso.
— Como ninguém quis enforcá-lo
na hora final foi promovido.
(MELO NETO, 1994, p. 197)

Depois de passar por várias mortes morais, diante a sociedade, desde a sua exposição nas ruas do Recife, a execração da igreja e a humilhação, Caneca sofre a morte do corpo. Seu pai tanoeiro, depois de rezar todo o dia no asilo onde habita, escuta os tiros ao longe, demorando a entender o significado deles. O corpo é jogado à porta da Basílica do Carmo não como um santo esculpido em madeira, pedra ou gesso, como os que são colocados nas Igrejas Católicas, que serão canonizados, mas acima de tudo como homem de carne e osso igualmente todo mortal e assim, a noite prossegue.

E, como todo homem que está sempre a morrer todos os dias, Caneca sofreu todas as mortes possíveis até se consumar a morte do seu corpo; ainda assim, muitos se recusaram a querer ser seu algoz, pois sabiam que nem homem nem santo haveriam de conseguir matar, porque se os mais facínoras, assassinos, condenados à mesma morte que Caneca, este que não havia cometido os mesmos crimes seus, se recusaram dar cabo à vida de Joaquim do Amor Divino Rabelo, certamente João Cabral de Melo Neto sentiu na sua transpiração poética, na força das palavras, o poder de ressuscitá-lo; como também o faço agora. E como Sócrates que vive há 2500 anos, assim também, Frei Caneca vive aqui.



*Aluno do Curso de Especialização em Literatura Brasileira - UFRN



  


Referências:


ANDRADE, Oswald de. Mon couer balance|Ler ame. São Paulo: Globo, 2003.
ARAÚJO, Rosanne Bezerra de. Samuel Beckett e Hilda Hilst: fim e recomeço da narrativa. Natal: EDUFRN, 2012.
AZEVEDO, Artur. O dote, O badejo, A pele do lobo. São Paulo. Martin Claret, 2009.
BOSI, Alfredo. História concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 199.
EURÍPEDES, Medeia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian., 2008.
GARCIA, Silvana. Odisseia do teatro brasileiro. SãoPaulo:SENAC, 2002.
HILST, Hilda. Teatro completo. São Paulo: Globo, 2008.
HOLANDA, Chico Buarque de. PONTES, São Paulo, Gota D’água. Disponível em www.oficinadeteatro.com Acesso em 25 dez. 2011.
MAGALDI,  Sabato. Panorama do teatro brasileiro. São Paulo: Globo Editora, 2004.
MELO NETO, João Cabral. Auto do Frade. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
PENA, Martins. Comédias, 3 volumes. Martins Fontes,2007.
PRADO, Décio de Almeida. História concisa do teatro brasileiro. São Paulo: EDUSP, 1999.
_________. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 2000 (Debates, 2011).
QORPO-SANTO. Teatro Completo Qorpo Santo. São Paulo: Iluminuras, 2001.
RIEGO, Christina Barros. Do futuro e da morte do teatro brasileiro. São Paulo: Hedra, 2010.
ROSENFELD, Anatol. O mito e o herói no moderno teatro brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1996. (Debates, 179)..

Referências Complementares:





[1] Jornal dirigido por Frei Caneca - O Tifis Pernambucano Frei Caneca fazia sua pregação republicana, denunciando o autoritarismo imperial e conclamando a população à luta.